Contradição 1
Para contradizer parte do que disse no post anterior (e ainda bem!).
Ontem, quando cheguei a Lisboa, depois de passar pela Nova, fui directa a casa, onde me pus a escrever o dito post. Havia combinado jantar com o João no Nood e, mal dou por mim, atrasadíssima, saí de casa, a correr. Quando chego ao largo de Camões, já perto das oito da noite, qual o meu espanto, quando o vejo com relva. Relva! Desatei a rir. Era fantástico! Aquela bem poderia ter sido uma proposta para os "Vazios urbanos", pensei. A simplicidade de uma solução mostra como, às vezes, é tão fácil injectar um novo fôlego na cidade. Estacionei o carro e subi as escadas a correr. O João à minha espera, pensava, mas não podia deixar passar aquele momento. A preciosa máquina digital. Clic! Um casal de namorados deitado entrelaçado, um grupo de amigos a fazer um piquenique urbano (como a D. se lembraria, mal visse ali o relvado e eu, fã incondicional desta prática, apoiaria num ápice; os piqueniques fazem sempre bem), imensas pessoas simplesmente ali, sentadas, a conversar, à espera de alguém. Mas não era o número de pessoas (já encontrei o largo de Camões com mais pessoas), era a forma como elas estavam a ocupar o espaço, as suas expressões, a posição dos seus corpos descontraídos, os gestos, que me seduziram.
Contou-me o João, depois, que foi uma proposta do c.e.m. (http://www.c-e-m.org/)
Ontem, quando cheguei a Lisboa, depois de passar pela Nova, fui directa a casa, onde me pus a escrever o dito post. Havia combinado jantar com o João no Nood e, mal dou por mim, atrasadíssima, saí de casa, a correr. Quando chego ao largo de Camões, já perto das oito da noite, qual o meu espanto, quando o vejo com relva. Relva! Desatei a rir. Era fantástico! Aquela bem poderia ter sido uma proposta para os "Vazios urbanos", pensei. A simplicidade de uma solução mostra como, às vezes, é tão fácil injectar um novo fôlego na cidade. Estacionei o carro e subi as escadas a correr. O João à minha espera, pensava, mas não podia deixar passar aquele momento. A preciosa máquina digital. Clic! Um casal de namorados deitado entrelaçado, um grupo de amigos a fazer um piquenique urbano (como a D. se lembraria, mal visse ali o relvado e eu, fã incondicional desta prática, apoiaria num ápice; os piqueniques fazem sempre bem), imensas pessoas simplesmente ali, sentadas, a conversar, à espera de alguém. Mas não era o número de pessoas (já encontrei o largo de Camões com mais pessoas), era a forma como elas estavam a ocupar o espaço, as suas expressões, a posição dos seus corpos descontraídos, os gestos, que me seduziram.
Contou-me o João, depois, que foi uma proposta do c.e.m. (http://www.c-e-m.org/)
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