terça-feira, junho 13, 2006

Por estes dias, digo adeus.

Se adeus não soubesse dizer, seria tudo mais fácil.
Lembro-me de Molder perguntar numa aula destas, por que é que ficamos tão perturbados quando alguém não nos deseja "boa viagem." Acrescentando, de imediato, que era natural a nossa perturbação, não porque sejamos tolinhos ou pensemos que seja um prenúncio de qualquer coisa, mas porque sabemos os riscos que uma viagem encerra em si. Sabemos que tudo pode acontecer. Na última aula, retomou a ideia de viagem. Desta vez, porém, pelo que significou durante muito tempo: um momento de purificação.
Sobre tudo o que já disse aqui sobre uma viagem, acrescento estas duas últimas ideias de Molder. Porque, neste momento, são mais fortes do que eu. Por elas, viajo...
A ouvir... quando não ouvir o adeus dentro de mim.