Tudo aquilo que devia deitar para o ar
Ou tudo aquilo que devia gritar bem alto, berrar! Há dias assim, não há volta a dar. E que bom que é sentirmos essa vertigem dentro de nós. Triste é calarmo-nos e deixarmos tantas coisas feias por dizer. As coisas feias também são para serem ditas e bem alto, de preferência. Há sempre alguém que as ache bonitas. Eu, por exemplo, num estado lastimável de ira e cólera. Acredito que as coisas se passem mesmo assim.
Partir pratos. Uma amiga minha passou por uma fase extremamente enriquecedora em que partia pratos. Voluntariamente, claro. E sentia-se sempre muito melhor depois. O pior era o gato! O gato não sabendo partir pratos, não percebia por que é que aquela amável criatura partia pratos. Nem o gato, nem ninguém. Mas o simples acto de deitar um prato para o chão, com toda a força que possuímos e ouvirmos o estilhaço dos mil e um pedacinhos, parece ser reconfortante. Libertador.
Trepar às paredes. Literalmente. A minha sobrinha, quando se aborrece, trepa a qualquer coisa. O que a chateia é a parede ser um obstáculo tão grande à elevação dos seus pézinhos e do seu pequenino corpo. Opta, então, por trepar móveis, escadas (pelo corrimão, claro!), bancos, escadotes, escorregas ao contrário, tudo o que lhe ofereça um mínimo de aderência. Quando está feliz, dança.
Dançar. Contava a Adri no outro dia que o José lhe havia dito que os bailarinos têm uma capacidade fantástica de reflexão, porque dançam. Adoro dançar, todos os dias danço. Exactamente pelo contrário, para me impedir de pensar. Naquele momento, esqueço sempre tudo. O tempo pára (pára mesmo!) e eu deixo de existir. Há quase sempre uma música ou outra que gosto mais de dançar, então, ouço-a vezes sem fim até me sentir confortável nos meus movimentos, ou não, exausta, a precisar de descansar. Estes momentos, curiosamente, precedem os meus outros de leitura ou de escrita. Aí entra, então, a reflexão. Mas por agora não consigo estabelecer uma relação directa.
Fazer um bolo. Talvez das melhores coisas. E comê-lo quente.
Partir pratos. Uma amiga minha passou por uma fase extremamente enriquecedora em que partia pratos. Voluntariamente, claro. E sentia-se sempre muito melhor depois. O pior era o gato! O gato não sabendo partir pratos, não percebia por que é que aquela amável criatura partia pratos. Nem o gato, nem ninguém. Mas o simples acto de deitar um prato para o chão, com toda a força que possuímos e ouvirmos o estilhaço dos mil e um pedacinhos, parece ser reconfortante. Libertador.
Trepar às paredes. Literalmente. A minha sobrinha, quando se aborrece, trepa a qualquer coisa. O que a chateia é a parede ser um obstáculo tão grande à elevação dos seus pézinhos e do seu pequenino corpo. Opta, então, por trepar móveis, escadas (pelo corrimão, claro!), bancos, escadotes, escorregas ao contrário, tudo o que lhe ofereça um mínimo de aderência. Quando está feliz, dança.
Dançar. Contava a Adri no outro dia que o José lhe havia dito que os bailarinos têm uma capacidade fantástica de reflexão, porque dançam. Adoro dançar, todos os dias danço. Exactamente pelo contrário, para me impedir de pensar. Naquele momento, esqueço sempre tudo. O tempo pára (pára mesmo!) e eu deixo de existir. Há quase sempre uma música ou outra que gosto mais de dançar, então, ouço-a vezes sem fim até me sentir confortável nos meus movimentos, ou não, exausta, a precisar de descansar. Estes momentos, curiosamente, precedem os meus outros de leitura ou de escrita. Aí entra, então, a reflexão. Mas por agora não consigo estabelecer uma relação directa.
Fazer um bolo. Talvez das melhores coisas. E comê-lo quente.
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