sexta-feira, março 17, 2006

Nada de estranho

A vida em branco é tão mais evidente quando olhamos para ela e vemos a ausência. Não uma ausência como as minhas ausências, mas a ausência que define uma vida em branco (sim, de certa forma, também é por essa ausência que eu me defino sempre). E sem esquecer (após a aula da Molder): só se conhece uma coisa quando se conhece a não-coisa. A vida em branco é pois a vida que não conhece a ausência (mas quem conhece, reconhece a sua ausência). E esta ausência é tudo!