O sono das crianças
Finalmente consegui dormir. Ao que parece a solução foi deitar-me às nove e meia da noite, antes dos meus próprios sobrinhos. E depois doze horas de sono ininterrupto. Imagino que ao fim de alguns dias o chá para as insónias também tenha contribuído... mas o importante é que, pelo menos durante algum tempo, vou andar recarregada e sem aquela estranha sensação de que o meu não sono é causado por algo imperceptível. Creio que cheguei mesmo a ficar obcecada com o meu não sono, sobretudo quando os cafés começaram a não surtir efeito. Como na Sexta-feira. Ainda que durma sempre mal em Lisboa, porque não é a minha cama bla bla bla, costumo andar mais ou menos arrebitada nesse dia. Mas nesta Sexta foram precisos quatro cafés para conseguir apenas conduzir e chegar a Coimbra (quando conduzir, para mim, já é café).
Resolvido o problema, retomarei o meu trabalho que já está há demasiado tempo em banho-maria. O número de páginas aumenta, de facto, mas ainda não consigo colocar um ponto final, o justo ponto em que damos connosco com um sorriso nos lábios (no corpo todo) de plena satisfação. E eu não consigo acabar qualquer coisa que faça sem esse limite. É o meu próprio limite. Como eu própria andava em stand-by, impus um outro limite. O José tinha combinado comigo a decisiva conversa sobre o meu futuro trabalho (ou a minha vida nos próximos anos, parte da minha vida!) para esta Quinta-feira passada e eu havia virtualmente colocado um ponto final na proposta de trabalho para o seminário da Maria Teresa Cruz: entregaria a proposta na Sexta e começaria a pensar, depois da conversa com o José, nos trabalhos para as suas cadeiras. Eis que o José não consegue voo e a conversa fica adiada. Toda a minha vida fica adiada. A mala pesada com o computador, os livros e os apontamentos, fica no carro e o ponto final da proposta do trabalho em suspenso até à próxima Quinta-feira (daí também não pode passar). A reacção imediata de alguma frustração não durou muito tempo. Estava tão anestesiada pelo cansaço que a ideia de passear nessa tarde de Quinta por Lisboa, ainda que mal chegasse a qualquer sítio e caísse sentada, era mais agradável do que acabar a proposta sem sorriso nos lábios. Óbvio! Definitivamente, não estava em condições. Se estaria a atingir um outro limite ou não, não cheguei a saber e fico feliz por permanecer na ignorância. Muito feliz! Agora, mãos à obra!
Resolvido o problema, retomarei o meu trabalho que já está há demasiado tempo em banho-maria. O número de páginas aumenta, de facto, mas ainda não consigo colocar um ponto final, o justo ponto em que damos connosco com um sorriso nos lábios (no corpo todo) de plena satisfação. E eu não consigo acabar qualquer coisa que faça sem esse limite. É o meu próprio limite. Como eu própria andava em stand-by, impus um outro limite. O José tinha combinado comigo a decisiva conversa sobre o meu futuro trabalho (ou a minha vida nos próximos anos, parte da minha vida!) para esta Quinta-feira passada e eu havia virtualmente colocado um ponto final na proposta de trabalho para o seminário da Maria Teresa Cruz: entregaria a proposta na Sexta e começaria a pensar, depois da conversa com o José, nos trabalhos para as suas cadeiras. Eis que o José não consegue voo e a conversa fica adiada. Toda a minha vida fica adiada. A mala pesada com o computador, os livros e os apontamentos, fica no carro e o ponto final da proposta do trabalho em suspenso até à próxima Quinta-feira (daí também não pode passar). A reacção imediata de alguma frustração não durou muito tempo. Estava tão anestesiada pelo cansaço que a ideia de passear nessa tarde de Quinta por Lisboa, ainda que mal chegasse a qualquer sítio e caísse sentada, era mais agradável do que acabar a proposta sem sorriso nos lábios. Óbvio! Definitivamente, não estava em condições. Se estaria a atingir um outro limite ou não, não cheguei a saber e fico feliz por permanecer na ignorância. Muito feliz! Agora, mãos à obra!
P.S. Recomenda-se o sono das crianças.
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